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Conexão entre Brasil e Suíça cria hibridismos musicais no primeiro álbum do Trio Borealis

 

Formado por um suíço e dois brasileiros, trio curitibano de música instrumental, batizado de “Borealis”, nome em homenagem à aurora boreal, lança álbum homônimo, com composições autorais nesta quinta-feira, dia 15 de agosto, gratuitamente, nas plataformas digitais.

Um dos brasileiros do trio é Fabiano Silveira, o Tiziu, renomado e premiado violonista 7 cordas, professor do Conservatório de MPB de Curitiba e compositor com carreira solo consolidada e currículo notável. Tiziu também é muito conhecido por integrar outro trio famoso da capital, o Trio Quintina. 

Outro integrante nascido no Brasil, Leandro Gaertner é peça fundamental do Borealis. Estudioso dos sopros, especialmente da flauta transversal, Leandro domina a técnica chamada de “flute beatboxing” que combina a flauta executada de forma tradicional com a habilidade de produzir sons percussivos com este instrumento. 

Para fechar o time, o músico suíço Mike Zeller que, além do grande carisma, traz a experiência na música internacional, de raízes musicais europeias, com muita bagagem em gêneros como Folk e World Music. Mike contribui com o trabalho com um intercâmbio musical Suíça-Brasil que resulta em uma experiência enriquecedora para os próprios músicos e para o público.

 

Uma conexão que extrapola fronteiras e que oferece ao ouvinte a oportunidade de desconectar da agitação da vida urbana e se conectar com a arte e com os próprios sentidos. Uma obra que remete à antiga forma de se consumir música, feito para ser contemplado do início ao fim e para ser apreciado a cada nota. Faz o ouvinte mergulhar nas emoções transmitidas pelos instrumentos, proporcionando um momento de imersão sensorial contemplativo, como um momento de meditação.

Com 19 composições autorais, o disco traz criações bastante originais em que os músicos desenham paisagens sonoras híbridas, mágicas e emocionantes inspiradas na essência do fenômeno natural que dá nome ao trio. Uma experiência única que promove uma “aurora boreal musical” para quem tem o privilégio de ouvir.

Âncora 1
edifício redondo

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“A arte existe porque a vida não basta”

Ferreira Gullar

"Eu ouço música
como quem apanha chuva:
resignado e triste de saber que existe um mundo do Outro Mundo..."

Mario Quintana

"Não se sai do abismo, aprende-se a sua linguagem". 

Vasco Gato (Contra mim falo)

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